terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VULCÃO COM TERREMOTO IMAGENS DA NASA


Foto aérea do Vesúvio

Imagem: Arquivo Starnews 2001

O vulcão Merapi, situado a cerca de 450 quilômetros a leste de Jacarta, é um dos mais perigosos do anel de fogo do Pacífico. A Indonésia tem a maior densidade de vulcões do mundo. Em 1994, o Merapi matou 70 pessoas, a maioria depois da queda de cinzas quentes e outros materiais. Em 1930, causou a morte de 1.300 pessoas.

Uma violenta tempestade de raios, ocasionada por uma grande erupção
vulcânica. A fumaça expelida pela cratera cria nuvens altamente
carregadas de eletricidade nas imediações do vulcão.

Erupção do Vesúvio atingiria 3 milhões de pessoas

Um estudo conjunto de cientistas americanos e italianos alerta que a próxima erupção do vulcão Vesúvio, na Itália, pode ser muito pior do que as autoridades italianas estão esperando.

Atualmente, o país tem planos para a evacuação de 600 mil pessoas da cidade de Nápoles, vizinha ao vulcão.

Com base na nova pesquisa, os cientistas dizem que até 3 milhões de pessoas estariam em risco.

O Vesúvio é mais conhecido por sua erupção no ano 79 d.C., quando as lavas encobriram a cidade de Pompéia.

Passado

Os planos atuais das autoridades para evacuação de Nápoles são baseados no tamanho de uma erupção ocorrida em 1631.

O estudo diz, porém, que o Vesúvio entrou em erupção oito vezes antes disso e com força ainda maior.

Essas erupções causaram devastações que atingiram áreas bem além do que hoje é Nápoles.

A pesquisa, publicada pela Academia de Ciências dos Estados Unidos, mostra que em uma erupção na Idade do Bronze, a mais recente delas, rios de lava quente e cinzas correram até 25 km a noroeste do vulcão, bem além de Nápoles dos dias de hoje.

Tudo o que estava nos primeiros 12 km foi levado embora pela força da torrente.

Dezenas de centímetros de pedras, brasas e cinzas "choveram" na região a leste do vulcão e o peso derrubaria os telhados das casas modernas.

Risco de erupção

Segundo os autores da pesquisa, se forem acompanhados os ciclos vulcânicos do Vesúvio, a repetição dessa erupção é tão provável quanto a repetição do evento de 1631 e Nápoles precisa saber como poderá ser.

Michael Sheridan, um dos cientistas, diz ter sido motivado pela experiência do furacão Katrina nos Estados Unidos, no ano passado, quando as autoridades não se prepararam de forma adequada para o desastre.

No pior cenário, o Vesúvio seria muito mais feroz e não haveria nada depois da erupção.

Poucos vulcões do mundo são tão monitorados quanto o Vesúvio, e os cientistas acreditam que saberão quando ele estiver prestes a entrar em erupção.

MONITORAMENTO DO VESÚVIO EM TEMPO REAL

Clique para saber a todo momento sobre o perigo de uma erupção imediata.

Placa assinala vulcão extinto

O município de Casimiro de Abreu, no litoral do Norte Fluminense, ganhou no dia 1 de abril de 2006 uma placa geológica contando a história do Morro de São João, formação vulcânica de 60 milhões de anos. A placa, que fica às margens do Rio São João, indica que o morro é parte do Caminho dos Vulcões, corredor de estruturas geológicas no Estado do Rio que se estende de Itatiaia até Arraial do Cabo. A iniciativa é parte do projeto Caminhos Geológicos, que pretende incentivar o ecoturismo no estado.

O projeto Caminhos Geológicos já instalou 54 placas em 20 municípios do estado desde 2001. O vulcão mais bem preservado do Rio fica em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e a mais importante placa geológica do estado é a instalada no Pão de Açúcar. Os vulcões extintos do estado formaram-se entre 80 milhões e 40 milhões de anos atrás, ao longo de uma área que abrange o Parque Nacional do Itatiaia, a Serra do Mendanha, Tinguá, Itaúna e Rio Bonito, entre outras localidades.

Vulcões de gelo

Imagens da sonda Cassini reforçam a teoria de que duas regiões de Titã, uma das luas de Saturno, têm vulcões que lançam em sua atmosfera um líquido gelado, em vez de lava ardente. Os vulcões liberam uma mistura de água gelada, amônia e metano. As imagens mostram brumas sobre áreas com um fluxo de líquido na superfície.

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Fonte: Discovery Channel

Terremoto

Um terremoto é um tremor de terra que pode durar segundos ou minutos. Ele é provocado por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha (as placas tectônicas). O tremor de terra ocasionado por esses movimentos é também chamado de "abalo sísmico".

Essas placas se movimentam lenta e continuamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um contínuo processo de pressão e deformação nas grandes massas de rocha.

Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um acúmulo de pressão que provoca um movimento brusco. Há três tipos de movimentos: convergente (quando duas se chocam), divergente (quando se movimentam em direções contrárias) e transformante (separa placas que estão se deslocando lateralmente).

~ Alterações no relevo ~

Os movimentos convergente e divergente das placas provoca alterações no relevo. A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.

No oeste da América do Sul, por exemplo, o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental originou a cordilheira dos Andes.

Os geólogos acreditam que o aumento do nível do mar trará implicações que provarão ser mais decisivas do que as condições meteorológicas. O peso extra de milhões de quilômetros cúbicos de água pode causar estresse nos pontos fracos da crosta terrestre — chamada pelos especialistas de litosfera.

Isso poderia induzir a terremotos e erupções vulcânicas ao longo das falhas, causando devastação local e lançando detritos e gases prejudiciais na atmosfera. Também aumenta o perigo dos tsunamis. Essas ondas gigantes são geradas pelos terremotos debaixo d’água , que podem viajar por milhares de quilômetros através de um oceano, a velocidades de até 800km/h. Eles aparecem sem avisar e trazem ondas de até 30m de altura. Geólogos prevêem que o vulcão Cumbre Vieja, na zona sul de La Palma, nas Ilhas Canárias, pode entrar em erupção no futuro. A conseqüência seria uma tsunami gigante, de 500m de altura, que atravessaria o Atlântico e poderia engolir parte do Reino Unido, dos Estados Unidos, da África e do Brasil.

O aquecimento global é um fenômeno mundial. Continentes, países, condados e comunidades podem estar a milhares de quilômetros de distância, mas ninguém vive em completo isolamento. As conseqüências do comportamento irresponsável do homem, e os desastres naturais que resultam disso, afetam e afetarão a todos nós.

A medida da intensidade

A intensidade dos terremotos é medida pela escala Richter, criada em 1935 pelo cientista norte-americano Charles Francis Richter. O terremoto de maior intensidade já registrado marcou 8.6, mas, teoricamente, não há limites.

  • Magnitude 1
  • — Não é sentido pelas pessoas. Só os sismógrafos registram.
  • Magnitude 2
  • — Sentido nos andares mais altos dos edifícios.
  • Magnitude 3 — Lustres balançam, a vibração lembra um caminhão passando.
  • Magnitude 3.5
  • — Carros parados balançam, louça vibra e faz barulho.
  • Magnitude 4.5
  • — Pessoas acordam, portas se abrem, relógios de pêndulo param, cai reboco de paredes.
  • Magnitude 5 — Sentido por todos. Pessoas caminham com dificuldade, livros caem das estantes, mobília virada.
  • Magnitude 5.5
  • — Difícil caminhar, paredes racham, sinos tocam nas igrejas, louças quebradas.
  • Magnitude 6.5
  • — Difícil dirigir veículos, chaminés e torres desabam, casas de madeira são arrancadas das fundações. Algumas paredes caem.
  • Magnitude 7 — Pânico geral, danos às fundações dos prédios, encanamentos rompidos, fendas no chão, danos em represas, queda de pontes.
  • Magnitude 7.5
  • — Maioria dos prédios desaba. grandes deslizamentos de terra, rios transbordam, represas e diques destruídos.
  • Magnitude 8.5
  • — Trilhos retorcidos nas estradas de ferro, tubulações de água e esgoto inteiramente destruídas.
  • Magnitude 9 — Destruição total, grandes massas de rocha deslocadas, objetos lançados no ar.

    O terremoto de 7.9 que atingiu a província de Sichuan, no sudoeste da China, no dia 12 de maio de 2008, deixou pelo menos 8,5 mil pessoas mortas, segundo a agência de notícias oficial do país, a Xinhua.

    Os terremotos não afetam apenas o clima da Terra, mas também destroem prédios e devastam cidades.

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    Fato curioso: Cerca de 14.000 terremotos são registrados ao ano na Nova Zelândia, dos quais 20 chegam a 5 graus na escala Richter.

    Cientista prevê grande terremoto próximo a Los Angeles

    LONDRES — A extremidade sul da falha de San Andreas, perto de Los Angeles, que não se movimenta há mais de dois séculos, está sob um fortíssimo estresse e pode provocar um grande terremoto a qualquer momento, sugere estudo publicado na última edição da revista 'Nature' (junho de 2006).


    Falhas como a de San Andreas, nos Estados Unidos (acima), podem ocasionar terremotos devastadores

    Segundo o cientista Yuri Fialko, do Instituto de Oceanografia Scripps, em La Jolla, na Califórnia, levando em conta as taxas anuais de movimento em outras áreas da falha, pode haver energia represada suficiente na extremidade sul para deflagrar um solavanco cataclísmico de até 10 metros.

    "As taxas de tensão observadas confirmam que a região sul da falha de San Andreas pode estar se aproximando do fim da fase intersísmica no ciclo sísmico", diz o pesquisador no estudo.

    Um movimento lateral brusco de entre 7 e 10 metros estaria entre os maiores já registrados.

    De acordo com a U.S. Geological Survey (USGS), o terremoto que destruiu San Francisco em 1906 foi causado por um movimento súbito de até 6,4 metros na extremidade norte da falha.

    Fialko disse que desde os primórdios da colonização européia da área não são registrados movimentos na extremidade sul da falha, uma junção geológica de quase 1.300 quilômetros de extensão, entre as placas tectônicas do Pacífico e Norte-Americana.

    De acordo com ele, essa ausência de movimento por 250 anos corresponde aos intervalos previstos entre grandes terremotos na extremidade sul da falha, entre 200 e 300 anos.

    Nas outras áreas da falha, as taxas médias de deslizamento, de alguns centímetros ao ano, evitaram o acúmulo de pressão.

    Segundo a USGS, os grandes terremotos recentes nas zonas norte e central da falha ocorreram em 1857 e 1906.

    Fialko afirmou que há três explicações possíveis para a ausência de movimento na área sul — deslizamentos sob a superfície sem manifestações externas, a possibilidade de ela simplesmente não se mover tanto quanto o resto ou um grande bloqueio.

    "Exceto pela primeira possibilidade, a quietude aumenta a probabilidade de ocorrer um evento sismológico," escreveu Fialko.

    Mas ele considera a primeira hipótese improvável.

    "Independentemente da geometria da falha e das propriedades mecânicas da crosta ambiente, os resultados apresentados nesse estudo sustentam as previsões de uma alta probabilidade da ocorrência de grandes terremotos no sistema sul da falha", relatou.

    Fonte: Reuter

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