segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LIXO ELETRÔNICO


E-LIXO: O QUE É ISSO?

Todos os dias, milhares de aparelhos e equipamentos eletrônicos - como Ipods, TVs, computadores e outros - são substituídos, pois tornaram-se obsoletos, aos olhos de seus donos. Isto acontece devido à velocidade com que novos aparelhos são lançados e novas tecnologias que surgem, num processo planejado que visa obrigar o consumidor a substituir seus aparelhos, na maioria das vezes ainda funcionando, por novos, contribuindo para o aumento do chamado lixo eletrônico ou sucata eletrônica.

Podemos definir como LIXO ELETRÔNICO, ou E.LIXO, tudo o que é proveniente de equipamentos eletro-eletrônicos, incluindo aparelhos celulares, computadores, impressoras e periféricos.

Não se sabe a quantidade exata de lixo eletrônico existente no Brasil. Porém, segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o número de aparelhos celulares em uso chega à marca de 130,5 milhões de unidades e a de computadores, nas empresas e residências, de 50 milhões de aparelhos[1], que muito brevemente ficarão obsoletos e serão substituídos por equipamentos mais modernos.

Sob o ponto de vista ambiental, o lixo eletrônico se configura em um grave problema, desde a sua produção até o seu descarte. Para serem produzidos, os computadores e outros aparelhos consomem uma enorme quantidade de recursos naturais, água e energia. Como exemplo, podemos citar o consumo de água para se produzir um único laptop: 50.000 litros de água[2] ! Se considerarmos que a vida útil desses equipamentos é muito curta (tempo de vida médio de um computador: 3 a 4 anos; tempo de vida médio de um aparelho celular: 1 a 2 anos), é possível avaliar a quantidade imensa de lixo que o descarte de eletrônicos significa, e que tende a piorar cada vez mais com o passar dos anos. Porém, o pior fator de poluição do chamado e.lixo é seu conteúdo: fazem parte de sua composição diversos metais pesados – como o chumbo, o cádmio, mercúrio – e vários outros elementos tóxicos. Por isso, é considerado um resíduo perigoso e precisa de tratamento adequado pois, se não for destinado da forma correta, pode causar sérios danos à saúde humana, bem como ao meio ambiente.

A preocupação com o lixo eletrônico fez surgir a idéia do “Green Computing”, que inclui a inserção do conceito de preservação ambiental em todo o ciclo de vida dos aparelhos e que tem como ponto fundamental a participação de todos os segmentos envolvidos na sua produção, uso e descarte.

Seguindo essa linha, cabe às empresas produtoras levar em conta a questão ambiental na seleção dos materiais usados em sua fabricação, definir formas e processos de produção menos poluentes, planejar o design do produto de forma a facilitar o reaproveitamento, inserir no produto ferramentas que permitam ao usuário utilizá-lo com menor gasto de energia e assim por diante.

Cabe ao poder público legislar de forma a coibir abusos, fiscalizar o cumprimento das normas e proteger a população contra ameaças e desastres ambientais.

Quanto ao público consumidor, seu papel é usar critérios ambientais para definir desde a escolha do equipamento até o destino do produto, ao descartá-lo.

FIQUE PREOCUPADO![3]

  • Segundo o Greenpeace, o lixo eletrônico no mundo é da ordem de 50 milhões de toneladas por ano (dados de 2008). Se colocássemos esse material em vagões, o “trem” daria a volta na Terra.
  • A maior parte dos 315 milhões de computadores que foram descartados no mundo, entre 1997 – quando começou a popularização desses equipamentos - e 2004, foi parar em aterros sanitários (dado MIT – 2009).
  • No Brasil são jogadas no lixo, anualmente, 1.200 milhões de pilhas, sendo 800 milhões produzidas legalmente e 400 milhões importadas ilegalmente (as pilhas ilegais possuem teores muito mais altos de metais pesados e outros contaminantes).
  • No mundo estão em uso cerca de 4 bilhões de celulares e 2 bilhões de computadores.
  • A utilização de computadores emite CO2, gás de efeito estufa. Os “datacenters” do mundo são responsáveis pela emissão de 2% de todo esse gás gerado no planeta.

COMO AGIR COM RELAÇÃO AO SEU E.LIXO?

Se você quer ser ambientalmente responsável no que se refere ao seu lixo eletrônico, siga as orientações abaixo:

  1. Exercite o consumo consciente. Antes de comprar um aparelho, verifique se:
    1. ele contém chumbo (se contiver, não compre)
    2. possui sistema de economia de energia (se não tiver, não compre)
    3. a empresa produtora oferece sistema de recolhimento e reciclagem, quando você quiser se desfazer do equipamento (como são poucas as empresas que oferecem esse serviço, não dá para descartar todas as outras. Mas dê preferência aos produtos de empresas mais responsáveis).
  2. Preserve recursos naturais. Durante o uso, siga as recomendações do fabricante para redução do uso de energia e para aumentar a durabilidade do aparelho e/ou das baterias. Não deixe os aparelhos ligados sem necessidade.
  3. Amplie a vida útil de seu equipamento. Não se desfaça do aparelho por “modismos”. Troque apenas quando realmente for impossível continuar com o que você já tem.
  4. Responsabilize-se pelo destino de seu lixo eletrônico. Para descartar o equipamento usado, entre em contato preferencialmente com instituições que possam reutilizá-lo. Há várias iniciativas nesse sentido (veja lista abaixo). Se você é um consumidor corporativo (empresa), procure também doar seus equipamentos para essas entidades. Caso não seja possível, arque com os custos do envio dos resíduos eletrônicos para empresas idôneas, que efetuem a reciclagem.

PARA QUEM DESTINAR SEU E.LIXO

EMPRESAS RESPONSÁVEIS POR SEUS PRODUTOS

DELL COMPUTADORES

Somente para produtos Dell. A Dell se responsabiliza pelo descarte dos produtos inservíveis de sua marca. Coletam em sua casa/escritório e encaminham para a reciclagem, gratuitamente. Para isso, o cliente deve entrar no site da Dell e digitar no campo “busca” as palavras RECICLAGEM DELL, em seguida deve achar o link que fala da reciclagem e clicar. Na página, há um formulário que deve ser preenchido e encaminhado para a empresa. Por meio de uma parceria com a FPD – Fundação Pensamento Digital, a Dell também promove a doação dos equipamentos ainda em funcionamento, que devem estar sem nenhuma informação no HD.

www.dell.com.br

ITAUTEC

Somente para produtos Itautec. A empresa encaminha para reciclagem os produtos inservíveis Itautec, sem custos para o cliente. O interessado deve enviar um e-mail para disk.meio-ambiente@itautec.com, informando os dados de código e série do produto. Após o envio, o cliente deve aguardar o contato da empresa, que indicará a filial para onde o lixo eletrônico deve ser levado. Os equipamentos são destinados à planta industrial da empresa, em Jundiaí, onde são desmontados e suas partes encaminhadas para empresas recicladoras.

INSTITUIÇÕES QUE FAZEM A REUTILIZAÇÃO

Meta Projeto – Acessa São Paulo.

Projeto do Governo do Estado de SP. Recebe computadores, monitores, teclados, etc., funcionando ou não, de pessoas físicas e jurídicas. O material é reaproveitado, por meio de oficinas de informática em SP e no interior. Mais informações: http://www.acessasp.sp.gov.br/html/modules/xt_conteudo/index.php?id=42 ou pelo telefone (11) 2221-1826.

Local: Parque da Juventude

Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – 1ºandar – Carandiru – São Paulo - SP

Email: oficinaspj@acessa.sp.gov.br

ABRE-Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes

Entidade sem fins lucrativos. Recebe computadores, televisores e outros equipamentos eletrônicos, além de receber roupas e outros objetos. Conserta e redistribui todos os materiais recebidos, enviando ao doador a informação sobre a destinação exata de seu produto.

Local para entrega: Av. Lavandisca, 168 – Moema- São Paulo - SP

Telefone: (011) 5052-0736

www.abre-excedente.org.br

CDI – Comitê para a Democratização da Informática

ONG. Recebe apenas computadores completos (com monitor, teclado, mouse, etc.), funcionando e com configuração mínima Pentium III. Os equipamentos são utilizados para criar centros de inclusão digital em áreas carentes.

Local para entrega: Av. Francisco Matarazzo, 102 – Água Branca – São Paulo – SP

Telefone: (11) 3666-0911 / (11) 3822-0970

doacao@cdisaopaulo.org.br

CRC – Oxigênio

ONG. Aceita doação e retira todos os tipos de eletrodomésticos e eletrônicos. Os equipamentos em funcionamento são enviados a instituições que fazem inclusão digital, cadastradas no governo, e os que não funcionam mais são enviados para reciclagem.

Rua Esperia, 30 Jd. Paulista – São Paulo – SP ou Rodovia Hélio Schmith s/n – Aeroporto de Guarulhos – SP.

Telefone: (11) 3051-3420 / (11) 3057-1283

assessoria@oxigenio.org.br

Museu do Computador

ONG. Recebe doações de computadores, telefones, máquinas de escrever e de calcular, videogame, impressoras e peças de computador, como teclado e mouses, livros, cds e outros. Para exposição no Museu. Quando há sobra, os equipamentos são doados a comunidades carentes.

Telefone: (011) 46667545

Local: Itapecerica da Serra

www.museudocomputador.com.br

EMPRESAS QUE FAZEM A RECICLAGEM

Observação: As informações apresentadas abaixo foram fornecidas pelas próprias empresas. O Instituto Gea não se responsabiliza pela adequação ambiental de seus procedimentos. Para confirmação, consulte o órgão ambiental de seu Estado.

TCG Recycling

Além de computadores e monitores, também trabalha com a reciclagem de eletrodomésticos. Não exige quantidade mínima, porém cobra, tanto para o frete quanto para a reciclagem.

Rua Eugênio Bertini, 445 – São Luiz – Americana – SP

Telefone: (19) 3468-3882

www.tcgrecycling.com

Interamerican Ltda.

Não atende pessoas físicas. Para empresas e instituições, atua retirando todos os tipos de eletrodomésticos, computadores e monitores. Os resíduos passam por uma separação e o que não pode ser reciclado é enviado para aterro licenciado pela CETESB.O custo do serviço de coleta e destinação depende do tipo dos aparelhos e da quantidade.

Rua Vitor Meireles, 105 – Jardim Jordanópolis - S.B do Campo – SP

Telefone: (11) 41787-9944

interamerican@interamerican.com.br

www.interamerican.com.br

UMICORE

Recebe somente telefones celulares e baterias recarregáveis de todos os tipos. No processo de reciclagem dessa empresa, os metais são recuperados e reutilizados como matérias primas para fabricação de novos produtos.

Não cobra pelo serviço de reciclagem. Retirada gratuita para a quantidade mínima de 500kg de sucata eletrônica ou 100kg de baterias recarregáveis.

A UMICORE é a empresa para quem estão sendo destinados os equipamentos entregues pelo consumidor nas lojas CLARO.

Local para entrega: Rua Barão do Rio Branco, 368 – Bairro Itapejica – Guarulhos - SP

Tel: (011) 24211246

www.umicore.com.br

Silcon Ambiental

Recebe/retira todos os tipos de equipamentos eletrônicos, desde TVs, computadores, telefones, geladeiras e outros. Os equipamentos são separados e triturados em diferentes tipos, como: plásticos, metais ferrosos e não ferrosos, vidro e papéis, para depois serem encaminhados para reciclagem .

Custo do processo: R$ 0,85/kg (pode variar, dependendo do material e da quantidade)

Telefone: (011) 212857779

Endereço : Rua Bela Cintra, 986 – 3ºandar- conj. 32 Consolação - São Paulo - SP

www.silcon.com.br

Sucata Eletrônica

Retira todo tipo de material eletroeletrônico, menos monitores e televisores, inclusive materiais de circuito fechado e aberto de TV, bem como aparelhos de telefonia, fixa e móvel. Fazem a desmontagem dos aparelhos e depois vendem.

Telefone: (11) 4277-0141 / 3535-5170 / 8965-9312

E-mail: sucataeletronica@sucataeletronica.com.br / sucataeletronica@gmail.com

San Lien

(Essa empresa recebe os resíduos eletrônicos do CDI)

Recicla equipamentos eletroeletrônicos em geral, como computadores, placas de circuito interno, processadores, centrais telefônicas, motores elétricos, ligas metálicas, ímãs industriais e outros. Seu processo descaracteriza os equipamentos, tritura as placas e as envia para exportação. O que não é exportado é encaminhado para reciclagem, como por exemplo, os monitores são enviados para a Suzaquim. Não informaram outros parceiros de reciclagem.

Recebe, em sua fábrica, qualquer quantidade e de qualquer pessoa. Retira quantidades acima de 500kg. Pagam um valor a ser acertado pelas placas de circuito interno.

Local para entrega: Rua Professor José Barou Fernandes, 573 Vila Maria – São Paulo - SP

Tel: (011) 29542229

www.sanlien.com.br

Lorene

(Empresa que recebe os resíduos da CRC – Oxigênio)

Recebe aparelhos eletrônicos, computadores e peças,centrais telefônicas, celulares, automotivas, impressoras e periféricos em geral, com a exceção de monitores, mouse e teclado. Quantidade mínima aceita, entregue na empresa: 60kg . Retira a partir de 300kg.

A empresa paga pelos equipamentos que recebe, sendo que os valores variam conforme o material e a quantidade.

Processo utilizado: descaracterização dos equipamentos, trituração de placas e envio para exportação.

Local para entrega: Rua João Batista, 68 – Vila Guilherme – São Paulo - SP

Tel: (011) 29025200

www.lorene.com.brados retirados do site da SMA, 2008.

[2]Valor citado por técnico do MIT, em palestra no CCE-USP, em janeiro de 2009.

[3] Informações transmitidas em evento do CCE-USP, janeiro de 2009.

A RECICLAGEM DÁ DINHEIRO ?



A reciclagem/coleta seletiva pode dar dinheiro, sob um ponto de vista mais amplo, pois o material que estava indo primeiramente para o lixo pode passar a ser vendido, gerando algum recurso, mesmo que seja baixo. Entretanto, não é aconselhável que um condomínio, escola ou outro tipo de grupo comece um trabalho de implantação da coleta seletiva com o único intuito de gerar dinheiro. Isso porque o valor de comercialização do material reciclável, em geral é muito baixo.

É possível gerar renda, mas se a coleta for encarada como um negócio, com planejamento, estudo de receitas e despesas, etc. Esse planejamento demanda esforço e o recolhimento de uma quantidade considerável de materiais, para que o volume compense o baixo valor unitário do quilo dos materiais. Para informações mais detalhadas, consulte o GEA (Tel. (11) 3058-1088).

Quem pode reciclar?

A atividade de reciclagem é habitualmente industrial, pois trata-se de transformar um material já usado em outro artigo novo, que vai voltar a ser consumido. O que as pessoas costumam chamar de reciclagem é, na verdade, a coleta seletiva, que se trata da separação dos materiais recicláveis, de maneira que eles possam ser (AÍ SIM!) enviados para reciclagem.

Entretanto, algumas atividades de reciclagem são possíveis em pequena escala, como por exemplo numa oficina de papel reciclado artesanal , produtos artesanais feitos com sucata e algumas pessoas que estão fazendo vassouras com garrafas PET.

Qual o preço de venda dos materiais?

Consulte o site do CEMPRE - Compromisso Empresarial para a Reciclagem (www.cempre.org.br), pois eles trazem esses valores sempre atualizados.


Juntei bastante material, quem vem buscar?

Nas cidades onde há coleta seletiva, é só ligar para a Prefeitura e descobrir se há coleta em sua rua (quais são os dias, horários, etc.); e se o caminhão não passar em seu bairro, verificar onde há postos de coleta, para onde você pode encaminhar seu material.

Nas cidades onde não há coleta seletiva (infelizmente, a maioria), é preciso um pouco mais de trabalho, pesquisando sucateiros ou entidades beneficentes que estejam interessados em retirar seu material, ou levando até um local de coleta. O GEA pode ajudá-lo a encontrar um local adequado.
De qualquer maneira, NUNCA comece seu programa de coleta seletiva pela atividade de juntar materiais recicláveis. É preciso, em PRIMEIRO LUGAR, saber como vai ser escoado o material, para evitar ter de jogar tudo no lixo, por falta de planejamento.

Tempo de decomposição dos materiais
(esses valores são apenas referenciais, pois o tempo de decomposição está diretamente relacionado ao volume do material e as condições em que ele está disposto no solo)

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Produtos feitos com sucata ou materiais recicláveis

Você sabia que há muitos produtos feitos a partir da sucata, ou dos materiais recicláveis? Há algumas oficinas de papel reciclado que estão dando trabalho a muita gente, desde adolescentes de rua até deficientes físicos. Além disso, há produtos industriais, cuja matéria-prima são resíduos de plástico ou papel. Vejamos alguns exemplos:

PAPEL RECICLADO

Existe o papel reciclado artesanal (feito folha a folha, à mão) e o papel industrial. Os produtos feitos artesanalmente são muitas vezes pequenas obras de arte, em que o artista usa sua imaginação e os restos de papel usado para criar pastas, capas, porta-retratos, mostradores de relógio e uma infinidade de objetos. Clique no ícone abaixo para copiar a lista de artigos em papel reciclado para seu computador:

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR A LISTA DE RECICLADORES DE PAPEL

ARTE COM SUCATA

Alguns artistas usam sucata como matéria-prima para suas criações.

Clique no ícone abaixo para copiar a lista em formato Microsoft Word para seu computador:

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR A LISTA DE ARTISTAS


OUTROS PRODUTOS FEITOS COM RECICLÁVEIS

Camisetas feitas com fio de PET reciclado
ECOPET
(11) 3849-1688

Mantas, e charpes e tecidos artesanais feitos com fio de PET BAOBÁ
ECOFÁBRICAS
(11) 282-3219

Objetos de decoração feitos com diversos tipos de materiais
ESPAÇO BRASIL
(11) 3063-0965

Tapetes artesanais feitos com retalhos
ALDEIA DO FUTURO
(11) 5562-6860

Objetos de decoração e móveis feitos com embalagens longa vida
ALMACE KESSUANE
(11) 6781-6697

Bancos e lixeiras de madeira plástica
FAZENDA DA ESPERANÇA
(12) 522-2829

Jogos americanos feitos com folhas
OFICINA CAIUÁ
(11) 7869-9304

Objetos de decoração feitos com alumínio reciclado
RENO BONGON
(12) 432 - 3250

Tapetes de borracha feitos com pneus derretidos
SO CASA
(11) 280-4026

Vídeos sobre lixo: onde encontrar

Existem muitos vídeos que tratam sobre os diversos aspectos da questão do lixo. A maior parte deles pode ser obtida por empréstimo gratuito ou a um preço muito baixo. Seguem abaixo os locais onde você pode obtê-los:

Coordenadoria de Educação Ambiental (Videoteca)
Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Av. Miguel Stefano, 3900
(11) 577-4022/5071-4811/5071-0976

Associação Brasileira de Vídeo Popular - ABVP
Rua 13 de Maio, 489
(11) 251-1220

Instituto Cultural Itaú
Avenida Paulista, 149
(11) 3268-1700

IBAMA (Videoteca)
Alameda Tietê, 637
(11) 3883-1260

Videoteca Global (arquivo de fitas da Rede Globo de Televisão)
Avenida Dr.Chucri Zaidan, 46
(11) 5509-9401

Blockbuster Vídeo ( a locação de vídeos ambientais é gratuita)
30 endereços em São Paulo
0800-17-2101 (informações)

VIDEO CULTURA (TV Cultura) - Podem ser adquiridas cópias dos programas por
cerca de R$ 15,00 cada.
Avenida Cenno Sbrighi, 378
(11) 3874-3145

VEJA ONDE LEVAR OS RECICLÁVEL

CLIQUE AQUI

Lista de sucateiros – quem compra materiais recicláveis

Lista de associações que aceitam recicláveis sob a forma de doação (retiram)

Locais para entrega voluntária de materiais recicláveis

Locais para entrega voluntária - Centrais da Prefeitura de SP

Locais de entrega de bateria de celular

QUAL O PROBLEMA DO LIXO ?

Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. É de arrepiar, não é verdade? Sacos e sacos amontoando-se nas calçadas, exalando mau cheiro, atraindo insetos e outros animais. Em resumo: poluindo e sujando a porta da sua casa.
O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e ... o Planeta.
O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume é excessivo e vem aumentando progressivamente, principalmente nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes, como os 14 milhões de quilos coletados diariamente na Cidade de São Paulo. Além disso, os locais para disposição de todo esse material estão se esgotando rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada para os aterros sanitários, aterros clandestinos ou lixões. O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução.
Uma das possibilidades para reduzir o problema do lixo é a implantação da coleta seletiva de lixo - que consiste na segregação de tudo o que pode ser reaproveitado, como papéis, latas, vidro, plástico, entre outros - enviando-se esse material para reciclagem. A implantação de programas de coleta seletiva de lixo não só contribui para a redução da poluição causada pelo lixo, como também proporciona economia de recursos naturais - como matérias-primas, água e energia - e, em alguns casos, pode representar a obtenção de recursos, advindos da comercialização do material.
Apesar do crescente número de municípios em que a coleta seletiva de lixo é implantada - uma vez que toda a coleta de lixo é atribuição dos governos municipais - verifica-se também um grande número de programas desenvolvidos por iniciativa da sociedade civil, em escolas, empresas, condomínios, etc., que apresentam maior chance de continuidade, pois não estão vinculados a mudanças e interesses políticos.

O lixo mudou muito...

Até a metade do século 20 o lixo não significava um problema. A maior parte dele era formada por materiais orgânicos, como restos de frutas e verduras, assim como de animais, e tudo isso é degradável pela ação da natureza. O lixo era menor e facilmente transformado pelo próprio Meio Ambiente em nutrientes para o solo.
Muitas pessoas tinham o hábito de ter em suas casas uma horta ou uma criação de galinhas e outros animais domésticos, a quem elas davam seus restos de comida. O que restava era enterrado, retornando ao solo. Portanto, tudo ia muito bem. O pouco que sobrava era recolhido e a natureza fazia sua parte. Entretanto, com o passar dos anos, o modo de vida dos habitantes do planeta foi mudando. A maioria mudou-se das áreas rurais para as cidades. As cidades foram crescendo, reduzindo o espaço de moradia e o tempo disponível dos cidadãos. O resultado é que passou a fazer parte da vida cotidiana a compra de alimentos e outros produtos embalados, prontos para o consumo. Parecia que era a solução perfeita.Chegaram os supermercados, as comidas prontas, o leite longa vida, os vegetais já lavados.... ótimo!
Mas tudo isso passou a significar também montanhas e montanhas de embalagens, sacos plásticos, caixas, isopor, sacolas, sacolinhas, latas disso e daquilo.... E o que é pior: são materiais que a natureza custa muito - quando consegue! - degradar e incorporar novamente ao ciclo da vida.
Felizmente, grande parte desses materiais pode ser reaproveitada ou reciclada, evitando o acúmulo de lixo no solo de nossas cidades e reduzindo o desperdício de recursos naturais.
Mas esse movimento está apenas começando. É necessária a colaboração de todos para que esse problema seja amenizado.

Lixões, aterros sanitários e incineradores

Catadores do antigo lixão de Carapicuíba, Grande São Paulo, 1998.
O lixo que é retirado pelos caminhões coletores da porta de nossas casas vai para algum lugar. Muitas vezes esse lugar é impróprio, isto é, o lixo é jogado numa porção de terreno, sem nenhuma preparação para evitar os danos que ele pode causar. Esses locais chamam-se depósitos clandestinos de lixo ou lixões.

Depósitos clandestinos - são aqueles locais onde um determinado cidadão ou empresa começa a jogar seu lixo. Pronto! Em poucos dias o monturo vai-se avolumando e muitos começam a jogar seus dejetos lá. Esses depósitos representam uma grave ameaça à saúde pública, devem ser combatidos e denunciados.
DICA VERDE: Se você tem conhecimento de algum depósito clandestino de lixo, denuncie-o ao órgão responsável pelo controle ambiental em seu estado ou município.

Lixões - Os lixões também são depósitos de lixo, sem nenhum tratamento, com a diferença de que são institucionalizados, isto é, autorizados pelas Prefeituras. No Brasil esse problema é gravíssimo, pois mais de 40% dos municípios deposita seu lixo em lixões, segundo a pesquisa de saneamento ambiental do IBGE de 2000. Esses depósitos causam poluição do solo, das águas que bebemos e do ar, pois as queimas espontâneas são constantes. Muita gente pensa que, se o lixão está longe de sua casa, ele não está lhe causando problemas. Isso é um grave engano. A poluição causada por um lixão atinge muitos e muitos quilômetros em volta, ou até mais, já que as águas e o ar movimentam-se.
O lixão traz ainda mais um problema: atrae a população mais carente e desempregada, que passa a se alimentar dos restos encontrados no lixo e a sobreviver dos materiais que podem ser vendidos. Esse tipo de degradação humana não pode mais ser permitida e somente a erradicação total dos lixões vai solucionar essa situação.
DICA VERDE: Verifique para onde o lixo de seu município está sendo levado. Se for um lixão, não aceite, reclame das autoridades da prefeitura outra solução, pois todos os habitantes da cidade estão tendo sua qualidade de vida e saúde afetadas por essa situação.

Incineradores - Incineradores são grandes fornos onde o lixo sofre uma queima controlada, com filtros para evitar que os gases formados na combustão dos materiais atinja e polua a atmosfera. Eles tem a grande vantagem de reduzirem o volume do lixo em até 85%, mas mesmo assim existe uma sobra de cinzas e dejetos (os outros 15%), que precisam necessariamente ser levados para um aterro sanitário. Os incineradores têm alto custo de implantação, manutenção e operação e existe muita polêmica sobre a segurança dos sistemas de filtragem, pois há evidências de que mesmo pequenas falhas podem liberar geases altamente tóxicos, causadores de câncer. Os incineradores são entretanto a forma mais indicada de tratamento para alguns tipos de lixo, como os resíduos hospitalares e resíduos tóxicos industriais.
NOTA: Os incineradores estão sendo combatidos nos países mais desenvolvidos do planeta, pelos problemas ambientais causados. Muitos foram fechados por pressão popular, na América do Norte e na Europa. Ora, se os países mais civilizados e ricos n ão querem os incineradores, vele a pena pensarmos se eles são uma solução que nos convém, certo?

Aterros sanitários - São ainda a melhor solução para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado. Trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais, de maneira a proteger o solo, a água e o ar da poluição. Todos os municípios deveriam ter um aterro para colocação do seu lixo. Dependendo do volume de lixo gerado, existem aterros que podem ser implantados sem a necessidade de um grande dispêndio de recursos, sendo acessíveis a qualquer orçamento municipal.
DICA VERDE: Pressione o prefeito e os vereadores de sua cidade a implantarem um aterro sanitário o mais rápido possível , para colocação do lixo. Não aceite desculpas, como falta de recursos: o aterro sanitário é tão necessário à manutenção da saúde em seu município quanto as demais atividades do governo municipal.

O QUE PODER SER RECICLADO ?


O que pode ser reciclado?

Papel

Os papéis podem ser classificados da seguinte maneira:

  • papéis de escrever- cadernos, papéis de escritório em geral;
  • papéis de impressão - jornais, revistas;
  • papéis de embalagem - papéis de embrulho em geral, papel de seda, etc.;
  • papéis para fins sanitários - papéis higiênicos, papel toalha, guardanapos, lenços de papel;
  • cartões e cartolinas -caixas de papelão e cartolinas em geral;
  • papéis especiais - papel kraft, papel heliográfico, papel filtrante, papel de desenho.

NÃO SERVEM PARA RECICLAR:

  • papel vegetal;
  • papel celofane,
  • papéis encerados ou impregnados com substâncias impermeáveis;
  • papel-carbono;
  • papéis sanitários usados;
  • papéis sujos, engordurados ou contaminados com alguma substância nociva à saúde;
  • papéis revestidos com algum tipo de parafina ou silicone;
  • fotografias;
  • fitas adesivas e etiquetas adesivas.

Os papéis recobertos com outro tipo de material, como o plástico (papéis plastificados) ou alumínio (papéis laminados) são de difícil reaproveitamento, portanto são também considerados não-recicláveis. Um caso distinto, com relação a papéis em várias camadas, é o das embalagens cartonadas tipo longa vida, cujo material é formado por três tipos diferentes de matérias-primas (papel, alumínio e plástico). Sua reciclagem é possível, porém dificultada pela existência de poucas plantas industriais que atuam no reprocessamento e pelas condições impostas por essas empresas para sua coleta (exige-se que o material esteja limpo, prensado e em grande tonelagem).

A reciclagem do papel apresenta muitas vantagens, como a preservação de recursos naturais, economia de água e energia e menor custo da matéria-prima. A manutenção das florestas naturais, com a redução de áreas reservadas ao plantio de espécies próprias para a produção de papel é um importante fator de manutenção do equilíbrio ecológico do planeta e redução dos poluentes atmosféricos. Por outro lado, a qualidade do papel produzido com aparas é inferior à do material produzido com matéria-prima virgem, desvantagem que tem sido paulatinamente solucionada, por conta das inovações tecnológicas.

O Brasil reciclou, no ano de 1998, cerca de 35% do papel existente. Considerando-se que uma parcela do papel não é mesmo reciclável e que parte desse material é utilizado para fins não descartáveis (como livros e documentos, por exemplo), essa porcentagem é muito significativa.

O papel é um material de fácil encaminhamento para reciclagem, quando segregado em programas de coleta seletiva, pois tem sido sempre possível encontrar um catador autônomo, uma instituição beneficente ou mesmo um sucateiro interessado em retirá-lo. Isso se deve ao interesse econômico da indústria produtora de papel em absorver todo o material coletado, pois a adição de aparas reduz sensivelmente o custo de produção.

O papel apresenta também a possibilidade de reciclagem artesanal, em pequenas oficinas, processo que não exige equipamentos caros nem complexos e pode funcionar como uma laborterapia. Por esse motivo, existem atualmente muitos grupos, principalmente ligados a entidades de auxílio a populações carentes, deficientes físicos ou com problemas mentais, produzindo artigos de papelaria feitos artesanalmente, o que resulta em uma importante fonte de recursos econômicos e de emprego para esses indivíduos.

Plásticos

O plástico é um material proveniente de resinas geralmente sintéticas e derivadas do petróleo. Ambientalmente o uso do plástico é considerado problemático pela sua alta durabilidade (estima-se que a degradação natural do plástico necessita de muitos séculos para ocorrer) e grande volume na composição total do lixo (que vem aumentando assustadoramente).

No município de São Paulo, os plásticos são o segundo elemento mais encontrado no lixo , correspondendo a 23% do peso total dos resíduos encaminhados para os aterros sanitários, o que significa uma parcela muito importante, considerando-se que o plástico é um elemento extremamente leve e de grande volume.

O consumo de plásticos praticamente dobrou no Brasil, em apenas 7 anos (1991-1998).

Quando depositados em lixões, os plásticos apresentam risco pela queima indevida e sem controle, que pode resultar em emanações tóxicas na atmosfera. Quando colocado em aterros sanitários, esse material dificulta a compactação do material e prejudica a decomposição dos elementos biologicamente degradáveis.

A reciclagem do plástico é dificultada pela existência de inúmeros tipos diferentes de resinas plásticas que são incompatíveis entre si e não podem ser misturadas no processo de reciclagem, sob pena de perderem suas qualidades de flexibilidade, resistência ou transparência, entre outras. Por esse motivo, os recicladores de plásticos utilizam-se quase que exclusivamente de matéria-prima advinda de resíduos industriais, pois esse tipo de resíduo é normalmente constituído por um só tipo de resina e não apresenta sujeira ou contaminação.

O lixo doméstico é formado por todo tipo de resinas plásticas, uma vez que as embalagens e artigos descartados são produzidos com a resina que mais se adequa às suas necessidades específicas de cada produto. Outro elemento complicador para a reciclagem do plástico é o fato de que é muito difícil reconhecer os diferentes tipos de resinas plásticas a olho nu, impossibilitando a separação dos resíduos por leigos. Acrescentem-se a esses fatores o custo muito baixo da matéria-prima virgem e a carga de impostos (que recai em dobro sobre o material a ser reciclado, em comparação com a resina virgem) e o resultado é o seguinte: é quase impossível encaminhar para reciclagem os plásticos separados, pois há pouco interesse econômico da indústria em coletá-los e adquirí-los.

Se você quer reciclar seus plásticos, verifique antes ONDE vai levá-los e SE o local aceita todos os tipos de plástico ou só alguns. Não vale a pena separar todo seu plástico e depois acabar enviando tudo para o lixo normal, não é mesmo?

Plásticos recicláveis:

  • todos os tipos de embalagens de xampus, detergentes, refrigerantes e outros produtos domésticos;
  • tampas plásticas de recipientes de outros materiais;
  • embalagens de plástico de ovos, frutas e legumes;
  • utensílios plásticos usados, como canetas esferográficas, escovas de dentes, baldes, artigos de cozinha, etc.

Plásticos não-recicláveis:

  • plásticos (tecnicamente conhecidos como termofixos), usados na indústria eletro-eletrônica e na produção de alguns computadores, telefones e eletrodomésticos;
  • plásticos tipo celofane;
  • embalagens plásticas metalizadas, por exemplo, de alguns salgadinhos;
  • isopor.

Vidro

O vidro é um material proveniente basicamente de matérias-primas como areia, barrilha, calcário e feldspato. É utilizado para a produção de embalagens, vasilhames, vidros planos lisos ( vidro de janelas), cristais, panelas, lâmpadas, miolo de garrafas térmicas e muitos outros artigos.

O vidro apresenta a vantagem de poder ser reutilizado, pois possibilita sua esterilização, com alto grau de segurança. O uso de embalagens de vidro reutilizáveis foi uma prática ambientalmente adequada muito difundida até poucos anos atrás, quando começou a ser substituída pelas embalagens plásticas ou mesmo de vidro, porém descartáveis.

NÃO SÃO RECICLÁVEIS:

  • espelhos;
  • vidros de janelas;
  • vidros de automóveis;
  • lâmpadas,
  • tubos de televisão e válvulas;
  • ampolas de medicamentos,
  • cristal;
  • vidros temperados planos ou de utensílios domésticos .

Os demais vidros são 100% recicláveis, isto é, os cacos de uma garrafa podem transformar-se em outra garrafa nova igual, sem perda de material.

SÃO RECICLÁVEIS:
(Todos os vidros, exceto os descritos acima. Exemplo:)

  • garrafas de bebida alcoólica e não-alcoólica;
  • frascos em geral ( molhos, condimentos, remédios, perfumes, produtos de limpeza);
  • potes de produtos alimentícios;
  • cacos de qualquer dos produtos acima.

Na prática, a reciclagem do vidro é restrita devido ao pouco interesse econômico demonstrado pela indústria vidreira em adquirir os vidros descartados. As exigências para coleta do vidro são muitas (exige-se a armazenagem de um volume muito grande para retirada) e o preço de comercialização é muito baixo.

O desinteresse econômico na coleta de vidros para reciclagem é difícil de ser compreendido, se levarmos em conta que a inclusão do caco na produção reduz sensivelmente os custos , exigindo menor uso de óleo combustível e eletricidade, sem contar as vantagens ambientais da redução da retirada de matérias-primas da natureza, redução na emissão de gases na atmosfera, economia de espaço nos aterros.

Se você quer reciclar seus vidros, tente contatar um catador que passe por sua rua, ou então consulte as nossas listas: é possível vender seus vidros, se você puder levar até uma companhia vidreira ou a postos de troca da SPAL-PANAMCO.


Metais

Os metais são classificados em dois grandes grupos: os ferrosos (basicamente ferro e aço) e os não-ferrosos (alumínio, cobre, chumbo, etc.). Os metais mais presentes no lixo domiciliar são aqueles utilizados para embalagens de produtos alimentícios e tampas de recipientes de vidro. Em menor quantidade encontram-se outros produtos de uso doméstico, como panelas, esquadrias, restos de equipamentos de cozinha, etc.

As embalagens metálicas de produtos destinados ao consumo doméstico dividem-se em dois tipos principais:

  • folha-de-flandres (aço revestido com estanho) - Ex. : latas de óleo, sardinha, creme de leite, etc.;
  • alumínio - latas de refrigerantes, cerveja, chás.

reciclagem do metal é ambientalmente muito interessante, pois evita a retirada de minérios do solo, minimizando o impacto ambiental acarretado pela atividade mineradora, além de reduzir em muito o volume de água e energia necessários para a produção de novos artigos.

Esse princípio vale para todos os tipos de metal, entretanto há maior interesse reciclador na indústria produtora de embalagens de alumínio, o que determina aumento no valor de venda do material. Por esse motivo, (e também devido à situação atual de desemprego) o Brasil é atualmente um dos campeões mundiais na reciclagem de alumínio, coletadas na sua maior parte por catadores autônomos, que reviram os sacos de lixo da população em busca do material para revenda.

Embora a folha-de-flandres domine o mercado de embalagens no Brasil (são fabricadas anualmente 7 bilhões de latas), o índice de reciclagem desse material é de apenas 35%, enquanto que cerca de 75 a 80% das embalagens de alumínio produzidas no Brasil são recicladas .

Você com certeza encontrará facilidade em vender seus resíduos de alumínio (latinhas, etc.), mas vai achar dificuldade em encaminhar para reciclagem as embalagens de aço.

Lixo orgânico

A reciclagem tanto pode ser aplicada aos resíduos já citados quanto aos resíduos orgânicos (restos de frutas, legumes, alimentos em geral, folhas , grama, gravetos, etc.), desde que esse lixo seja processado, de maneira a serem transformados em adubo orgânico. Essa transformação chama-se compostagem.

O resultado final da compostagem pode ser adicionado ao solo para melhorar suas características, sem oferecer ameaça para o meio ambiente, como acontece com os adubos químicos. A compostagem de resíduos orgânicos pode vir a ter grande importância na redução do volume do lixo do país, pois a parte orgânica constitui-se habitualmente na maior parcela na composição dos resíduos domiciliares municipais (cerca de 62%, em média) .

É possível reciclar o lixo orgânico em quintais, escolas, empresas e até em apartamentos. Entre em contato com o GEA através do telefone ou e.mail, para saber mais detalhes. O resultado da compostagem é um adubo com grande capacidade de reposição de sais minerais e vitaminas, que certamente vai ajudar suas plantas, jardins e hortas a ficarem mais fortes e bonitos.

Lâmpadas de mercúrio

As lâmpadas que emitem gases, como as lâmpadas de vapor de mercúrio, de vapor de sódio, de luz mista e as lâmpadas fluorescentes (mais conhecida como luz "fria") contém substâncias nocivas ao meio ambiente, como metais pesados, onde se sobressai o mercúrio metálico.

Enquanto estão inteiras, as lâmpadas não oferecem riscos, mas quando quebradas liberam o mercúrio na atmosfera, podendo causar problemas na saúde dos seres humanos (quando ingerido ou inalado, o mercúrio ataca o sistema nervoso, podendo causar de lesões leves até a vida vegetativa ou a morte). O mercúrio liberado pelas lâmpadas fluorescentes podem causar graves problemas ambientais, contaminando o solo e a água.

Existe uma empresa que recicla essas lâmpadas, nas proximidades de São Paulo, separando os componentes metálicos, o vidro e o mercúrio, para encaminhamento ao mercado. Entretanto esse processo é mais caro que o valor dos produtos obtidos, portanto a empresa exige pagamento para desenvolvê-lo.

Nosso conselho é: no ambiente doméstico deve ser tomado todo o cuidado para que a lâmpada não se quebre e, se isso ocorrer, evitar respirar próximo à lâmpada. Se possível, guarde as caixas de papelão da embalagem para recolocá-las de volta, no momento do descarte.

Empresas e outros locais onde o descarte de lâmpadas fluorescentes é muito grande deveriam enviá-las para reciclagem, embora arcando com os custos dessa atitude em benefício do meio ambiente.

Pilhas e baterias

Atualmente existem poucos locais que realmente enviam as pilhas para reciclagem, precisamos tomar muito cuidado, pois somente a presença de um coletor ou lixeira especial não quer dizer que as pilhas estejam sendo recicladas.

A reciclagem das pilhas (ao contrário dos outros materiais) é cara e não tem retorno financeiro, por isso são poucas as empresas que pagam por esse serviço.

Clicando nas imagens abaixo são abertas janelas novas com informações dos programas de coleta de pilhas da Drogaria São Paulo e do Banco Real.




Outros materiais

Entulho

Entulho é o resíduo resultante das atividades relacionadas à construção civil, constituído por fragmentos ou restos de tijolos, argamassa, aço, madeira, azulejos, etc.

O entulho forma uma parcela importante na composição do lixo das cidades. No município de São Paulo são geradas diariamente 4.000 toneladas, segundo dados do LIMPURB (IPT/CEMPRE, 2000). Esse volume, entretanto, pode ser na realidade muito maior, pois grande parte desses resíduos é coletado clandestinamente e disposto em terrenos baldios, vias públicas, margens de rios, etc., causando graves problemas ambientais.

O entulho pode ser transformado, através da reciclagem, em um produto a ser utilizado na pavimentação de estradas, construção de guias e sarjetas, obras de drenagem, calçadas ou outros usos próprios da construção civil.

A reciclagem do entulho, como dos demais materiais, exige participação da população (para que não haja contaminação do material inerte com resíduos orgânicos, por exemplo) e coleta diferenciada.

Atualmente na cidade de São Paulo existem os Ecopontos, locais construídos pela prefeitura onde a população pode levar móveis velhos, restos de poda e de construção civil para serem reciclados ou aproveitados. O limite por pessoa é de 1 metro cúbico por dia (o que equivale a uma caixa-d´água de 1000 litros), para conferir o local mais próximo de sua casa acesse o site da prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br).

Pneus

Os pneus causam problemas quando descartados e misturados ao lixo comum, pois não podem ser colocados em aterros sanitários, uma vez que tendem a subir e sair à superfície. Os pneus, por não serem recolhidos pela coleta municipal, costumam ser dispostos inadequadamente pela população, assoreando rios e lagos e constituindo-se em focos de incêndios ou proliferação de insetos transmissores de doenças.

Há diversas possibilidades de reciclagem de pneus, como por exemplo para transformação em produto para pavimentação de estradas ou para utilização como combustível na geração de energia. É possível também sua reutilização na engenharia civil, para a construção de quebra-mares, barreiras de contenção ou acostamento de estradas. No Brasil, entretanto, a reutilização desse material é muito limitada e a reciclagem praticamente inexiste A utilização dos pneus como combustível para queima em fornos de cimento está sendo experimentada, embora em pequena escala.

O QUE É COLETA SELETIVA


O que é coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos

Muita gente fica na dúvida e não sabe direito o que é reciclagem, o que é coleta seletiva, o que quer dizer minimização de resíduos.Para evitar confusões, colocamos abaixo uma pequena descrição de cada um dos termos:

Coleta seletiva - É a atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem. Separar o lixo é não misturar os materiais passíveis de serem reaproveitados ou reciclados (usualmente plásticos, vidros, papéis, metais) com o resto do lixo (restos de alimentos, papéis sujos, lixo do banheiro) . A coleta seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com o montante de lixo que estamos gerando (desde que ela planeje com antecedência para onde vai encaminhar o material separado) , quanto por um grupo de pessoas (condomínio, escola, cidade, etc.). Organizar um programa de coleta seletiva não é tão complicado, MAS EXIGE PLANEJAMENTO CUIDADOSO. Entre em contato com o GEA antes de implantar um programa, para obter mais informações: é grátis!

Reciclagem - É uma atividade - na maior parte dos casos, industrial - que transforma os materiais já usados em outros produtos que podem ser comercializados. Através da reciclagem, papéis velhos transformam-se em novas folhas ou caixas de papelão; os vidros se transformam em novas garrafas ou frascos; os plásticos podem se transformar em vassouras, potes, camisetas; os metais tranformam-se em novas latas ou recipientes.

Minimização de resíduos - É um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem. Pressupões três regrinhas básicas que devem ser seguidas : primeiro pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 R, que é a letra inicial de cada uma das palavras-chave.

Quem pode fazer coleta seletiva?

Qualquer cidadão preocupado com os destinos do nosso planeta pode se envolver num programa de coleta seletiva. Se você está sozinho nessa empreitada, basta procurar onde encaminhar o seu lixo, o que é possível reciclar, e começar. O problema maior nesse caso é que, se na sua cidade não existe um programa organizado pela Prefeitura, você terá que pesquisar para descobrir para onde mandar seus recicláveis. NÃO SEPARE O LIXO SEM TER PLANEJADO PRIMEIRO PARA ONDE MANDAR.

Se você faz parte de um grupo, seja uma escola, condomínio, igreja , associação ou qualquer outro tipo de agremiação, e quer organizar um programa, consulte o Roteiro para implantação de coleta seletiva e procure o GEA para uma assessoria mais detalhada. NUNCA COMECE UM PROGRAMA SEM TER PLANEJADO TODAS AS ETAPAS PRIMEIRO. Um programa implantado sem planejamento está fadado ao fracasso, ou seus resultados serão muito abaixo do esperado. É necessária uma pesquisa prévia e um empenho de tempo e energia para organizar tudo com cuidado. Mas os resultados irão recompensar.

Roteiro para a realização de Programa de Coleta Seletiva

Um Programa de Coleta Seletiva não é tarefa difícil de realizar, porém é trabalhoso, exige dedicação e empenho, pois engloba pelo menos três etapas: planejamento, implantação e manutenção, todas com detalhes muito importantes. O primeiro movimento é verificar a existência de pessoas interessadas em fazer esse trabalho. Uma pessoa só não consegue arcar com tudo por muito tempo, pois uma das principais razões para o sucesso de programas desse tipo é a participação e o envolvimento do maior número de pessoas. Formado um grupo (3 ou 4 já são suficientes), o próximo movimento é reuni-las em grupo, e mãos à obra!

É importante desde o início ir informando sobre os passos que estão sendo dados e sempre convidar os demais para participar, utilizando-se para isso formas costumeiras de organização (reuniões de professores, APM, condôminos, etc.)

PRIMEIRA ETAPA: PLANEJAMENTO

1. Conhecendo um pouco o lixo do local:
· Quantidade diária gerada (pode ser em peso ou volume)
· De que materiais o lixo é composto e suas relativas proporções (quanto de lixo orgânico, papel, alumínio, plásticos, outros metais, vidro, etc.)
· Qual caminho que o lixo faz: desde onde é gerado até onde é disposto para a coleta geral.
· Identificar se há materiais já coletados separadamente, se sim, para onde são encaminhados.

2. Conhecendo as características do local:
· Instalações físicas (local para armazenagem, locais intermediários, etc.)
· Recursos materiais existentes (tambores, latões e outros que possam ser reutilizados)
· Quem faz a limpeza e a coleta normal do lixo, e como ela é feita (quantas pessoas tem, freqüência)

3. Conhecendo um pouco o mercado dos recicláveis
· Preços: podem ser observados através do boletim do CEMPRE
· Compradores: pode-se iniciar a pesquisa pela lista do CEMPRE (disponível na Internet), lista do Instituto Gea, por um pequeno estudo do que existe disso no bairro e por uma consulta às Páginas Amarelas (sucatas, papel, aparas, etc.)
· Doação: uma opção para quem vai implantar a coleta seletiva é encaminhar os materiais para associações que vendem ou reaproveitam. Assim, é bom ter uma lista desses interessados à mão: o Instituto GEA tem uma lista e esta pode ser complementada fazendo uma pesquisa pela região, pois há muitas entidades beneficentes que aceitam jornais, revistas, vidros, etc.

4. Montando a parte operacional do projeto
Com todos esses dados, já está na hora de começar a planejar como vai ser todo o esquema. Sabendo-se as quantidades geradas de lixo por tipo de material, as possibilidades de estocagem no local, os recursos humanos existentes, etc.

Pode-se decidir:
· Se a coleta vai ser de todos os materiais ou só dos mais fáceis de comercializar
· Se a coleta vai ser em um lugar só ou com pontos intermediários (ex.: corredores, por andares etc.)
· Quem vai fazer a coleta
· Onde vai ser estocado o material, inclusive o recolhimento com a freqüência necessária
· Para quem vai ser vendido e/ou doado o material
· Como vai ser o caminho dos recicláveis, desde o local onde é gerado até o local da estocagem
· Recursos materiais necessários

Com toda a parte anterior definida pode-se:
· Fazer a lista do que precisa ser adquirido (o Instituto GEA tem a lista de fornecedores de vários materiais, com vários tipos de preços)
· Fazer a lista do que pode ser recuperado
· Fazer a lista do que precisa ser adaptado
· Fazer a lista do que mais precisa ser providenciado (placas sinalizadoras, adesivos, etc.)

5. Educação ambiental

Esta parte também é essencial para o programa dar certo: envolve todas as atividades de informação, sensibilização e mobilização de todos os segmentos envolvidos.

· Primeiro passo consiste em listar os diferentes segmentos. Ex.: em uma escola temos alunos, professores, funcionários da limpeza e do conselho administrativo, pais, etc. Em um condomínio temos: moradores (jovens, crianças, adultos, funcionários da limpeza, empregadas domésticas etc.)
· Segundo passo é pensar que tipo de informação cada segmento deve receber.
· Terceiro passo: pensando em cada segmento e nas informações que se quer passar, PLANEJAR quais atividades elaborar para cada um, visando atingi-lo com mais sucesso e objetivo. Entre as atividades usadas sugerimos algumas: cartazes, palestras, folhetos, reuniões, festas, etc. Realizar uma variedade grande de atividades sempre é melhor, pois atinge mais pessoas.
· Quarto passo é planejar a inauguração do programa: é hora de fazer alguma comemoração, exposição, palestra, treinamento, etc. Fazer dessa data algo marcante é algo que vale a pena e ajuda a alcançar muito mais gente.

SEGUNDA ETAPA: IMPLANTAÇÃO

1. Em função de todos os dados levantados já se pode passar para uma previsão de quando lançar o programa. Deve-se levar em conta todos os materiais educativos/informativos, que precisam ser elaborados, tudo o que precisa ser comprado e / ou adaptado, reformado, etc.

2. Divisão dos trabalhos: nessa fase, como aparecem várias tarefas, contatos, etc, que precisam ser feitos, é muito importante dividir os afazeres. Assim, o acerto com os sucateiros, a elaboração dos materiais educativos, a compra dos materiais, o treinamento do pessoal de limpeza, a organização da inauguração do programa são tarefas executadas mais facilmente com a divisão de trabalho.

3. Acertos finais: pode-se resolver o que está pendente e finalmente, partir para a inauguração.

4. Inauguração do programa: esta deve ser muito divulgada e ter sempre uma característica alegre, de festa, mas também, onde as informações principais possam ser repassadas.

TERCEIRA ETAPA: MANUTENÇÃO

· Acompanhamento e gerenciamento da coleta, do armazenamento, venda e/ou doação dos materiais.

· Levantamento das quantidades coletadas, se possível até setorizado.

· Atividades contínuas de informação, sensibilização e incentivos; importantíssimo repassar os resultados, retomar os objetivos, etc. Jornais, palestras, reuniões, gincanas, cartazes são instrumentos que devem ser utilizados.

· Balanço do andamento e resultado do programa.

domingo, 29 de novembro de 2009

ANIMAIS EM EXTINÇÃO

A ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL


Exibir mapa ampliadoÁrea de Proteção Ambiental Estadual

A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

A Área de Proteção Ambiental é constituída por terras públicas ou privadas.

Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Proteção Ambiental.

As condições para a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade.

Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público, observadas as exigências e restrições legais.

A Área de Proteção Ambiental disporá de um Conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente, conforme se dispuser no regulamento desta Lei.

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS


Transgênicos
Alimentos transgênicos, Produtos Transgênicos, Pesquisa de transgênicos, plantas transgênicas,
soja transgênica, impacto do meio-ambiente

Os alimentos transgênicos são modificados geneticamente em laboratórios com o
objetivo de conseguir melhorar a qualidade do produto. Os genes de plantas e animais são manipulados e muitas vezes combinados. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária. Vários países estão adotando este método como forma de aumentar a produção e diminuir seus custos.

Através da modificação genética, técnicas que incluem DNA recombinante, introdução direta em um ser vivo de material hereditário de outra espécie, incluindo micro-injeção, micro-encapsulação, fusão celular e técnicas de hibridização com criação de novas células ou combinações genéticas diferenciadas, ou seja, que não encontramos na natureza.

Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito utilizada é a introdução de gene inseticida em plantas. Desta forma consegue-se que a própria planta possa produzir resistências a determinadas doenças da lavoura. A Engenharia Genética tem conseguido muitos avanços na manipulação de DNA e RNA.

A biotecnologia aplica essas técnicas também na produção de alimentos. A engenharia genética tem usado e pesquisado determinados métodos de produção de tecidos e órgãos humanos. Até mesmo seres vivos tem surgido destas pesquisas. O caso mais conhecido foi da ovelha Dolly. A técnica da clonagem foi utilizada gerando um novo ser vivo.